segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Onde está o seu preconceito?

Este vídeo (abaixo) sobre racismo, apesar de não ter a ver com sexualidade, tem a ver com preconceito e pré-conceito, muitas vezes, que estão em nós, como o que foi exposto por El-Jaick, no livro No Presente.

Somos expostos, desde crianças --e o que é pior: reproduzimos inconscientemente-- a uma cultura excludente. Negros, homossexuais, deficientes, mulheres, pobres etc. são as principais vítimas de um tipo ainda mais cruel: a discriminação velada.

Mas “yes, we can!?”. A que preço?

O jornalista Gilberto Dimenstein escreve algo interessante sobre duas pessoas que superaram preconceitos. O primeiro é negro e chegou à Presidência dos Estados Unidos; o segundo, estudante de 13 anos que foi o primeiro colocado na Universidade Federal do Paraná para cursar Química.

Dimenstein fala sobre a perspectiva da educação, mas o que escreve passa por como a discriminação interfere nas relações.

Barack Hussein Obama precisou superar os colegas brancos de Harvard para se habilitar à Presidência (sim, com a ajuda de ações afirmativas); e Guilherme Souza, considerado “marginalzinho”, teve de ir de encontro a tudo que se imaginava sobre ele e provar a que veio.

É cruel!

E o que tem a ver a história de André (adolescente do livro No Presente) com as histórias acima e as destas crianças do vídeo? Tudo. André superou o que pensava ser a única possibilidade correta (homem e mulher), quando na verdade, isto não deveria ser motivo de preocupação; Obama e Souza precisaram romper com a lógica de "marginais"; e estas crianças? De se enxergarem também como modelos de belo, “legais” e “bons”.

A vídeo é do canal americano de notícias MSNBC --emissora mais alinhada à esquerda, politicamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário