sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

16% dos iranianos já fizeram sexo gay


Levantamento do sociólogo Parvaneh Abdul Maleki da universidade iraniana tem causado estranhamento no país. Segundo a pesquisa, 16% dos homens já tiveram ao menos uma experiência homossexual na vida. A percentagem é maior entre as mulheres (24%).


No Iran, as leis proibem sexo fora do casamento, masturbação, adultério e sexo gay, que são punidos com pena de morte.

Apresentadas por Maleki durante uma conferência, as informações foram amplamente divulgados pela imprensa iraniana.
OUTRO DADOS - O levantamento revelou ainda que 75% dos que nasceram em famílias conservadoras religiosas assistiam a vídeos pornográficos e que 86% dos heterosssexuais fazem sexo fora casamento. Apenas 4% disseram ter relacionamento gay ou lésbico.


Grupos de defesa dos direitos humanos denunciam que entre três mil e quatro mil pessoas foram mortas em execuções públicas com base na lei da Sharia por crime de homossexualidade.

BUBLLE - As imagens são do filme Bubble, lançado em 2006. Com orçamento de US$ 1,5 milhão, direção de Eytas Fox, que também dividiu o roteiro com Gal Uchovsky, o longa narra a história do vendedor de discos Noam (Ohad Knoller), o gerente de um café Yelli (Alon Friedman) e a vendedora de cosméticos Lulu (Daniela Virtzer).
"Sério, tocante,
inteligente e humano" são as palavras mais usadas por críticos para
defini-lo.


O trio divide um apartamento em um bairro descolado de Tel Aviv, o símbolo da "bolha" (que dá nome ao filme), apelido dado à cidade.

Os três levam uma vida comum, sem se preocupar com os conflitos políticos que agitam o país, até Noam se apaixonar por Ashraf (Yousef "Joe" Sweid), um palestino que conheceu após um acidente no posto de controle de Naplouse.


Atual, o filme toca em questões como Israel e Palestina (de forma irônica, já que há um amor --gay-- entre um israelense e um palestino); o fato de como as pessoas se acostumam com o terror de uma guerra constante entre Israel e vizinhos árabes e palestinos e a suposta alienção de jovens da região... principalmente em Tel Aviv.
[Assista ao trailer]


Um comentário:

  1. Eu vi a gostei muito desse filme.
    Uma abordagem diferente da dos filmes ocidentais e muito linda.

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